Conheça os vários tipos de sal

Diversos tipos de sal ganham as mesas dos brasileiros. Os produtos vão desde o tradicional marinho, passam pelo light e chegam aos gourmet, que dão um toque especial à comida preparada. Veja quais são os tipos do tempero e aprenda a usá-los:

Light: o sal light foi criado para diminuir a quantidade de sódio consumido, já que este mineral adere à parede das artérias, contribuindo para elevar a pressão sanguínea. O sal light possui menos da metade de sódio encontrada no sal branco refinado (30%). No entanto,  possui 70% de cloro e o sabor é um pouco amargo.

Flor de sal: esta é conhecida como uma das mais delicadas versões de sal. O ideal é acrescentá-lo após o preparo, quando o fogo já estiver desligado. Combina perfeitamente com carnes vermelhas, mas pode ser adicionado a qualquer prato, pois é capaz de realçar o sabor, sem fazer com que o alimento perca sua característica original. Esbanja quantidades de magnésio, iodo e potássio. É formado nas superfícies das salinas e, devido à ação do vento, adquire o aspecto de pequenos cristais. Apesar de produzido em diversos locais, o mais famoso é o da região de Guerande, norte da França.

Sal rosa: as reservas do sal rosa estão localizadas principalmente no Peru, no Vale Sagrado dos Incas, onde existia um oceano, há mais de dois mil anos. A água salobra brota do subsolo em pequenas poças e, com a evaporação, dá origem aos cristais de tom rosado. Seus grãos têm um elevado índice de umidade, com uma aparência grudenta, além de um sabor forte. Está entre as opções com menor teor de sódio e é ideal para temperar peixes crus, frutos do mar e aves.

Sal defumado: a aparência cinza revela um gosto levemente adocicado. Bastante produzido na França,  lá o sal é defumado pela fumaça fria proveniente da queima de barris de carvalho usados no envelhecimento de vinho. Em alguns locais é produzido ao colocar o sal comum em contato com a fumaça da queima de uma madeira aromática, como carvalho ou cerejeira. É bastante versátil e combina com pratos vegetarianos, carnes, aves e peixes. Mas controle-se: tem quase a mesma quantidade de sódio do sal comum.

Sal marinho: é considerado uma alternativa mais saudável que o sal refinado, que leva aditivos como o iodeto e agentes antiaglomerantes. O sal marinho é obtido pela evaporação da água do mar e seu conteúdo mineral lhe dá um sabor diferente do sal de mesa, que é obtido a partir de rochas. No Brasil, este é o tipo de sal mais comum e barato e é bastante produzido no Rio Grande do Norte.

Sal negro: este tipo de sal também é conhecido como Kala Namak e é obtido em reservas naturais da região central da Índia. Além da cor ser totalmente diferente do sal tradicional, o sabor também não é nada comum e, para muitos, lembra o de gema de ovo. Sua textura é crocante e muito solúvel e, por isso, é ideal para ser adicionado aos molhos, saladas e massas.

Sal rosa do Himalaia: este sal vindo da Ásia é um pouco mais caro que os outros sais importados. Este condimento é encontrado nos pés da montanha do Himalaia, uma região que já foi banhada por mar. O tom rosado se deve aos minerais presentes nele, como o ferro e o manganês. Como o sabor não é muito diferente, se mal usado pode se perder em meio aos ingredientes do prato. Carnes grelhadas, saladas com azeite e legumes na manteiga são boas opções para este sal. Porém, deve-se evitar as receitas com caldos, e, em carnes, deve ser aplicado na hora do preparo, já que tende a ressecar os alimentos porque atrai água.

Sal líquido: este sal é obtido pela dissolução de sal marinho em água mineral. Tem sabor suave e pode ser adicionado a todos os alimentos, principalmente em saladas. Esta versão salga menos, mas tem menos sódio que os convencionais.

Sal do Havaí: nesta região o sal é rosado. Rico em ferro, preserva o sabor ferroso de forma suave. Vai bem com molhos, saladas, vegetais e grelhados de carne vermelha. Seus grãos são maiores que os do sal comum. Entretanto, a quantidade de sódio é alta e deve ser consumido de forma moderada.

Sal grosso: os cristais grandes preservam as propriedades dos alimentos e evitam o ressecamento. É usado principalmente em carnes que vão à churrasqueira e naquelas assadas em uma espécie de invólucro.  É o mesmo que o sal marinho, porém moído.

Sal de aipo: o sal de aipo é basicamente o sal de mesa misturado com grãos de aipo secos e moídos. É utilizado para dar sabor em caldos e sopas.

Sal Refinado: É basicamente purificado a partir do sal marinho ou do rochoso, obtido por mineração. É dissolvido e recristalizado à temperatura e pressão controladas em instalações industriais. Nesse processo, perde boa quantidade de minerais. É por essa razão que se acrescenta iodo em sua fórmula. Possui 60% de cloro e 40% de sódio, assim como o sal grosso e o marinho.

ATENÇÃO! O consumo de sal deve ser moderado, uma vez que o excesso de sódio pode ser maléfico à saúde. O consumo diário de sódio não deve ultrapassar 2g, lembrando que sódio é diferente de sal. O consumo de sal não deve ultrapassar 5g/dia. O sais mais saudáveis são o rosa, o marinho. O sal light tem menos sódio, mas também menos minerais.

Fonte: Adaptado de terra gourmet

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Dicas para evitar contaminação de alguns alimentos

Você não pode vê-los, mas os micro-organismos estão por toda a parte, invadem os alimentos e comprometem sua saúde. Veja 5 dicas que vão ajudar você a ficar longe das bactérias:

1- Verdura e frutas frescas

Agente de contaminação: Ascaris lumbricoides (conhecida como lombriga).
Como acontece: os ovos da ascaris podem atingir hortas que são fertilizadas com o adubo de esgoto contaminado.
Sintomas: dor abdominal e náuseas.
Prevenção: lavar as frutas e verduras em água corrente e em seguida fazer imersão em solução clorada por 15 minutos e enxaguar novamente.

2-Hambúguer mal passado

Agente de contaminação: Escherichia coli.
Como acontece: A principal forma de transmissão dessa bactéria é pela carne bovina moída crua ou malpassada. Os outros tipos de carnes malpassadas não representam o mesmo risco, pois as bactérias geralmente permanecem na superfície da carne e são eliminadas no calor do cozimento. No caso do hambúrguer, o problema é decorrente do fato da carne ser moída, o que torna mais difícil o calor atingir todas as áreas de contato.
Sintomas: dores abdominais e diarreia com muco e sangue.
Prevenção: cozinhar a carne completamente para destruir a bactéria.

3-Queijos

Agente de contaminação: Listeria monocytogenes.
Como acontece: o queijo em processo de maturação pode apresentar meio favorável para o crescimento de listeria.
Sintomas: febre, dor de cabeça, náuseas e vômitos.
Prevenção: comprar queijos bem embalados, com data de validade em dia e não consumi-lo ao perceber qualquer alteração de cor, sabor ou textura.

4-Enlatados e conservas caseiras

Agente de contaminação: Clostridium botulinum.
Como acontece: quando ingerimos a toxina da bactéria que está presente no alimento temos um quadro de toxinose.
Sintomas: paralisia na fala, dificuldade para engolir, debilidade motora, parada respiratória e morte quando não tratada.
Prevenção: não comprar enlatados amassados e perfurados. Tomar cuidado com conservas caseiras, bem como consumir enlatados com data de validade vencida e expostos a altas temperaturas.

5-Ovo

Agente de contaminação: Salmonella enteritidis.
Como acontece: as fezes das aves, contendo a bactéria, podem contaminar os ovos externamente. Porém, também ocorre a contaminação pela bactéria nos ovários das galinhas, infestando os ovos antes das cascas.
Sintomas: diarreia, dor abdominal, febre e pode levar à morte em casos mais severos e sem rápido tratamento.
Prevenção: consumir ovos bem cozidos e com a casca intacta; não lavar o ovo, pois a casca suga a água para seu interior e a bactéria penetra; evitar alimentos como maionese caseira.

Fonte: Viva saúdecuidados_com_alimentosd

Por que levar comida de casa?

Nada como a comidinha de casa, não é mesmo? Mas então, quais as vantagens da tradicional comidinha caseira? veja o que diz uma pesquisa realizada por Gorgulho, Bartira Mendes (2012):

– Os homens que comem fora de casa tem mais sobrepeso e obesidade, quando comparados aos que comem em casa

-27% das pessoas que comem fora de casa alimenta-se em restaurantes e 17%, nas redes de fast food

-Ao prepararmos nossa própria refeição, temos maior controle sobre a qualidade dos alimentos, pois sabemos como foram preparados e como serão armazenados

-Podemos fazer preparações de acordo com nossas preferências e optar por alimentos  saudáveis e temperos naturais

-Diminuímos o consumo de sódio, açúcar, gorduras trans e saturadas,  além do famoso “óleo reutilizado” inúmeras vezes (prática muito comum em restaurantes e redes de fast food)

Cuidados na hora de preparar o seu pratinho sagrado ou “marmita caseira”:

-Planeje-se, pense no cardápio da semana (ou siga o cardápio sugerido pela sua nutri) e faça as compras daquela semana pensando nele;

-Alimentos prontos devem ser consumidos em 24 horas,  desde que refrigerados corretamente. Prepare no dia anterior e mantenha refrigerado até o dia seguinte, na hora de preparar sua marmita;

-Evite leite e derivados, molhos e maioneses, pois estragam facilmente;

-Use recipientes diferentes para alimentos frios/crus e quentes

-Leve as frutas em recipientes para não amassarem na bolsa, e também para evitar odores na mesma;

Referência: Gorgulho, Bartira Mendes. Alimentação fora do lar e sua relação com a qualidade da dieta de moradores do município de SP. Estudo ISA – Capital [dissertação] São paulo. Universidade de São Paulo,  Faculdade de Saúde Pública (2102)

 

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Da série “Alimento do dia”: Uma maravilha chamada Açafrão ou Cúrcuma

O Açafrão da terra ou Cúrcuma, como também é chamado,  é extraído dos estigmas de flores de Crocus sativus, uma planta da família das Iridáceas. É utilizado desde a Antiguidade como especiaria, principalmente na culinária do Mediterrâneo  — região de onde a variedade é originária — no preparo de risotos, aves, caldos, massas, doces e bebidas.  

O açafrão  tem sido empregado para fins medicinais, há séculos.  Muito conhecido por suas propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, pesquisa recente revelou que a cúrcuma é uma verdadeira maravilha natural! As propriedades terapêuticas da especiaria se devem à presença da “curcumina”, substância ativa utilizada na cura ou prevenção de diversas infecções e doenças como Câncer, Alzheimer, Depressão ou simplesmente para melhora da qualidade de vida.

Aqui estão algumas razões para adicionar açafrão à sua dieta:

-É um agente natural anti-séptico e antibacteriano, útil na desinfecção de cortes e queimaduras.-Ajuda a aliviar dores de garganta.

-Previne a formação de  células cancerosas e faz com que as já existentes “morram”. Foi demonstrado que a especiaria pode  parar o crescimento de novos vasos sanguíneos em tumores. Além disso, ajuda a impedir a ocorrência de metástases em diversas formas de câncer.

-Algumas pesquisas provaram que ajuda na cura e prevenção de diversos tipos de câncer, como o de próstata, mama e pâncreas.

-Reduz os  efeitos colaterais da quimioterapia.

-Quando combinado com couve-flor, tem mostrado ser um excelente agente de prevenção do câncer da próstata e a retenção do crescimento do câncer de próstata existente (Fazer como uma sopa, adicionando o alho, leite de coco e açafrão)

-Ajuda no tratamento da psoríase e outras condições inflamatórias da pele como acne, eczema, estrias.

-Reduz o risco de leucemia infantil.

-Auxilia no tratamento da Doença de Chron e outros problemas intestinais.

-É um desintoxicante natural do fígado.

-Previne e retarda a progressão da doença de Alzheimer, através da remoção do acúmulo de placa bacteriana amilóide no cérebro.

-É um potente anti-inflamatório natural, que funciona como muitas drogas anti-inflamatórias, mas sem os efeitos colaterais causados pelas mesmas.

-Tem se mostrado promissora em retardar a progressão da esclerose múltipla em ratinhos.

-É um analgésico natural, diminui diversos tipo de dor.

-É benéfico para o metabolismo das gorduras, o que pode ajudar no controle do peso.

-Tem sido muito utilizado na medicina chinesa como um tratamento para a depressão.

-Devido às suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas,é um tratamento natural para artrite reumatóide, dores musculares, cãibras, dores de cabeça.

-Aumenta os efeitos da droga paclitaxel quimioterapia e reduz seus efeitos colaterais.

-Acelera a cicatrização de feridas e auxilia na remodelação da pele danificada

-Há estudos em andamento dos efeitos positivos da cúrcuma sobre mieloma múltiplo.

Formas de Consumo: O açafrão pode ser tomado em pó, em forma de  raíz fresca ou em pílulas (normalmente de 500 mg).

Contra-indicações: A cúrcuma não deverá ser utilizada por pessoas com cálculos biliares ou obstrução biliar. O consumo também  é contra-indicado a gestantes, pois  pode  estimular as contrações  uterinas e levar a aborto.

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Alimentação e alívio das dores

Não é novidade que o tipo de alimento que comemos, bem como a quantidade, regularidade e combinação dos mesmos tem influência  direta no  bem estar, melhora da saúde e promoção de  longevidade. No entanto, o  post de hoje é sobre a capacidade que alguns alimentos possuem, acredite,  de aliviar as dores, de qualquer tipo.

Sim, existe comprovação científica de que alguns alimentos podem ajudar a aliviar dores/ inflamações, que causam desconforto no corpo, baixa de energia e mal estar. Tais dores incluem:  cabeça, garganta,  dente, muscular, nas juntas, entre outras.  Alguns alimentos combatem a ação dos radicais livres no organismo. Vale lembrar que tais alimentos devem ser consumidos de forma preventiva, e não no tratamento da dor aguda.

Abacate

  • O abacate reduz a produção de substâncias inflamatórias no organismo e ajuda no combate aos radicais livres. É o que constatou uma  pesquisa realizada na Universidade da Califórnia, EUA. O abacate possui uma substância chamada beta-sitostero, que age como um anti-inflamatório, fazendo com que as células do organismo exerçam melhor suas funções.

Alho

  • Allium Sativum (como é chamado cientificamente) é rico em antioxidantes, anti-inflamatório, analgésico, antibiótico, bom para a coração e circulação. O benefício medicinal para o coração deve-se a presença de substâncias como a Alicina, que fluidifica o sangue e relaxa os vasos sanguíneos, e Ajoene que possui ação anti-coagulante. Além disso o alho ajuda a combater qualquer tipo de infecção, aumentando a atividade do sistema imunológico. Estudos comprovam que ele  auxilia no alívio das dores e inflamações em geral, principalmente nas dores da artrite (nas articulações).

Azeite Extra-Virgem

  • Segundo Cientistas do Monell Chemical o azeite extravirgem é uma gordura saudável monoinsaturada, que é utilizada por nosso organismo para produzir agentes naturais anti-inflamatórios, semelhantes ao ibuprofeno em sua composição.
  • O azeite é rico em polifenóis, que são conhecidos por ter propriedades  anti-inflamatória, antioxidante e anticoagulante

Café

  • O café auxilia no alivio das dores de cabeça leves, chamadas cefaleias tensionais, e até mesmo enxaqueca, se ingerido no inicio da crise. Isso ocorre porque a cafeína tem ação analgésica.
  • Claro que, se consumido em grandes quantidades, o café pode causar efeitos indesejáveis, como aumento da pressão arterial, taquicardias, e até mesmo piora da dor. Normalmente o café auxilia nas dores de cabeça pouco frequentes, até cerca de duas vezes por mês.

Cebola

  • Possui alto poder desintoxicante, anti-inflamatório e bactericida, contém altos níveis de fitoquímicos, que podem reduzir inflamações no corpo.
  • Um estudo apontou a quercetina, um composto encontrado na cebola, como o responsável por esse efeito.

Couve e vegetais verde escuros

  • A couve é anti-inflamatória e cicatrizante. É super importante pois auxilia a fixar o Cálcio nos ossos, devido a presença de fitoquímicos naturais com ação desintoxicante.
  • Vegetais de folha verde escura, como a couve, escarola, agrião, rúcula e espinafre possuem alto teor de Magnésio, mineral fundamental para a saúde dos músculos.

Cúrcuma

  • Ela possui curcuminóides (curcumina), que são bioflavonóides, segundo a EMBRAFARMA é uma substância adstringente, analgésica, antibacteriana, anticoagulante, antifúngica, anti-inflamatória, antioxidante, antisséptica, aromática, estimulante, melhora a  circulação e digestão, além de ser hepatoprotetora.
  • É uma especiaria indiana também conhecida como açafrão da terra, a cúrcuma é utilizada como tempero em diversos pratos e é o principal ingrediente do curry “caril”.

Oleaginosas

  • Nozes, castanhas de caju, amêndoas, avelãs, castanhas do Pará (ou do Brasil), pecãs, avelãs, pistache, macadâmias, semente de girassol, entre outras ajudam a diminuir as dores musculares.
  • As oleaginosas tem alto teor de Magnésio, mineral que  alivia as dores da contração muscular, tem ação anti-inflamatória e atua na regulação da pressão arterial.

Gengibre

  • O gengibre é um excelente anti-inflamatório natural, pode ser utilizado no tratamento de diversas doenças, uma vez que ajuda a reduzir a dor articular, além de ter ação anticoagulante e antioxidante.

Guaraná

  • O guaraná tem propriedades antioxidantes, anti-inflamatórias, e ajuda a reduzir a sensibilidade à dor, devido à presença de cafeína.
  • A fruta do guaraná também possui compostos fenólicos, de ação antioxidante.
  • A semente e o pó de guaraná têm a mesma ação, mas o refrigerante produzido a base dessa fruta não apresenta benefício algum.
  • Assim como todo alimento rico em cafeína, deve ser consumido com moderação, a fim de evitar efeitos indesejáveis.

Melancia e Frutas Vermelhas

  • A antocianina existente nas frutas vermelhas como melancia, cereja, morango, romã, cranberry, amora e goiaba – também o licopeno do tomate e melancia-  possuem  propriedade anti-inflamatória e antioxidante.
  • A melancia, por possuir um pH alcalino, combate a acidez do suco gástrico, atuando de forma benéfica sobre dores de estômago e gastrite.

Peixes de água fria

  • Peixes de água fria, como salmão, atum, sardinha, cavala e anchova são ricos em ômega 3, ajudam a evitar inflamações que provocam dores. O ômega 3 não é produzido pelo organismo e é uma “gordura boa” que equilibra os eicosanóides, hormônios que provocam inflamações. O ômega 3 ajuda a melhorar a imunidade, uma vez que é o principal alimentos das bactérias “boas” do organismo, além de atuar na captação de radicais livres, ajudando a reduzir dores musculares.

IMPORTANTE:

Conheça agora alimentos e substâncias que pioram a dor e processos inflamatórios:

  • Frituras, óleos reutilizados, excesso de gorduras, margarina, leite de vaca,  gorduras trans/hidrogenadas, farinha branca, refrigerantes, sucos industrializados (de caixa e em pó), excesso de sal e açúcares, alimentos processados/embutidos, corantes, conservantes, alguns tipos de adoçantes como aspartame, sacarina e ciclamato de sódio, metais pesados (alumínio, petróleo etc).

“Faça do alimento, o seu medicamento”. (Hipócrates)

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Integral, só que não!

Todos sabemos que o  pão integral é melhor que o pão branco, devido ao maior valor nutricional e presença de fibras (o que diminui o índice glicêmico) do alimento. Só que há uma máfia na indústria dos pães integrais, criando embalagens enganosas que nos fazem comprar produtos que NÃO são integrais. Para não cair na pegadinha e ter a certeza de que o pão que está comprando é realmente integral, verifique o rótulo e siga as dicas!

Anota aí:

-Primeiro, vá no rótulo e confira os ingredientes. Se o primeiro item for “farinha de trigo integral”, isso quer dizer que a maioria do pão é feito de farinha integral. Os ingredientes são listados em ordem decrescente, ou seja, o primeiro item é o que está em  maior quantidade no produto. Logo, para ser realmente integral, o primeiro item da lista de ingredientes deve ser “FARINHA DE TRIGO INTEGRAL”. Agora, se o primeiro item  for “farinha de trigo enriquecida com ferro e ácido fólico”, este produto NÃO é integral!

-Outra forma é verificar se há um selo no pão dizendo “farinha de trigo 100% integral” ou o selo “100% whole grain”, como nas imagens no fim do post

-A quantidade de fibras: Quanto maior a quantidade de fibras, mais integral ele é. Não existe um parâmetro fixo, mas segundo a wholegraincouncil.org (grupo sem fins lucrativos de defesa do consumidor que trabalha para aumentar o consumo de alimentos integrais) um alimento com, no mínimo, 8g de fibras por porção, é o ideal.

Fique esperto, não deixe a indústria alimentícia te enganar!

Beijos!!

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Tapioca é o novo pão!

O que é e de onde vem?

A tapioca é um prato típico do Norte e Nordeste do Brasil, de origem indígena e feita com fécula de mandioca. É um alimento  rico em carboidratos e ideal para quem pratica atividades físicas, por fornecer energia rápida (excelente pré-treino). Por ser livre de glúten e não possuir contraindicações,  esse “novo pão” vem ganhando espaço no cenário saudável e fitness de todo o mundo.

Quando comparamos a tapioca ao pão branco, que utiliza farinha refinada, a primeira opção é a melhor escolha por ser natural e livre de gordura. Além disso, a tapioca  é livre de glúten e é uma ótima alternativa para as pessoas que têm intolerância/celíacos.

Mas…e o índice glicêmico?

O Índice glicêmico da tapioca (quando consumida pura) é tão alto quanto o de um pão comum; mesmo assim a tapioca é  mais saudável. O Índice glicêmico (IG) representa a velocidade em que a glicemia aumenta no sangue.  Quando o assunto é emagrecimento ou Diabetes, o IG é um fator de extrema importância. Quanto menor o índice glicêmico, melhor! Para reduzir o IG da  tapioca , basta combiná-la com proteínas magras, gorduras saudáveis e fibras, que vão “retardar” a  absorção de glicose. Simples assim! 🙂

Formas de consumo:

A tapioca pode ser consumida no café da manhã ou no lanche, ou substituindo o pão. Os  recheios e a quantidade vai variar individualmente, cálculo que deve ser feito por uma nutri. Pode ser recheada com frutas, geleias sem açúcar, proteínas magras, queijos magros, patês, etc.

E agora, aprenda a fazer o novo pão do momento! Em breve postarei  receitinhas aqui no site, nas versões salgada e doce (porque a nutri aqui é formiga e não nega, rs)

Beijos e dá-lhe tapioca!

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Cranberry: frutinha do bem

ORIGEM
É um fruto vermelho, nativo dos Estados Unidos. No Brasil, é encontrado principalmente na forma de suco, frutas secas e cápsulas. Conhecido também como “oxicoco” ou “mirtilo-vermelho”, pela semelhança em benefícios e aparência ao mirtilo ou blueberry, e oxicoco.

COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL:
Contém vitaminas A, C e D. Além de ser uma fruta rica em fibras e antioxidantes como antocianinas, flavonoides, catequinas, triterpenoides, ácidos (beta-hidroxibutírico, cítrico, málico, quínico, benzoico, elágico, hipúrico).

BENEFÍCIOS:
-Por contero antioxidante resveratrol, combate o alto teor de gordura no sangue, protegendo o coração.
-Previne infecção Urinária – Possui um componente que inibe a fixação da bactéria nas paredes da bexiga e da uretra.
-Contém componentes que auxiliam nosso organismo na produção de colágeno, que junto aos outros componentens nutricionais melhoram a aparência da pele, cabelos e unhas.
-Aumenta a imunidade e auxilia na prevenção de gripes e resfriados, devido ao alto teor de vitamina C
Fibras – Ajudam o organismo a evitar a constipação, liberando o fluxo intestinal.
-Combate os radicais livres, ajudando a prevenir inflamações, o câncer e tumores em geral.
-Mlelhora a visão, devido ao alto teor de vitamina A.
-Aumenta a energia a partir da frutose, além de maior disposição
-Previne placas bacterianas – Estudos recentes comprovam seus benefícios contra a fixação de bactérias que causam as placas bacterianas nos dentes.
-Auxilia na redução do colesterol
-Diminui o stress, devido à presença de antioxidantes que regulam a produção de cortisol (hormônio do stress)

QUANTIDADE RECOMENDADA:
-Cápsulas (100 a 500 mg) – qtde varia de acordo com a necessidade individual
-Fruta in natura – 2 a 3 col. sopa por dia = +/- 15 unidades
-Suco (sem açúcar) – 200 a 300 ml ao dia

CONTRAINDICAÇÕES:
-Contraindicado a pacientes que fazem uso do medicamento varfarina, por aumentar o efeito anticoagulante.
-Devido à frutose existente na fruta, é aconselhável que pacientes com diabetes consumam com moderação. Vale lembrar que o suco possui maior índice glicêmico que a fruta in natura, sendo esta forma de consumo a mais aconselhável.
-O excesso de consumo de cranberry pode causar desarranjo intestinal.
-A ingestão excessiva de cranberry pode aumentar a excreção. Portanto pacientes que fazem uso de medicamentos como antidepressivos e analgésicos à base de morfina devem consultar o nutricionista para orientação da quantidade a ser consumida para que o efeito medicamentoso seja preservado.

Beijos, #nutrilaricranberry

Do que são feitas as salsichas? Leia e se surpreenda…

“Leis são como salsichas; é melhor não saber como são feitas”. A frase, do chanceler alemão Otto Von Bismarck (1815-1898), se tornou célebre em todo o mundo e ajudou a espalhar o boato de que as salsichas são feitas de ingredientes duvidosos e em ambientes nojentos.

A matéria-prima da salsicha é composta de sobras de carnes suína, bovina e de frango (isso é o que dizem os fabricantes…pois eu não duvido que tenha carne de outros bichos não comestíveis, já que alguns estudos encontraram até restos de besouro, URGH). No entanto, nenhuma das carnes é de primeira – o que entra na composição do alimento são aquelas partes mais nojentas (e menos nutritivas), que sobraram da fabricação de outros produtos. Exemplo: vísceras, peles, olhos (isso mesmo, córnea do bicho),  bochechas, pedaços da orelha, nariz e por aí vai…Mas o que dá mesmo sabor ao produto são o sal e os temperos, que variam de acordo com o fabricante, mas que costumam ter alho, cebola, pimentas em pó e outras especiarias. Depois, ainda são acrescentados os ingredientes chamados extensores, que têm a função de melhorar a ligação entre a água e a gordura. Na embalagem, eles vêm descritos como proteína de soja, amidos (e como tem amido!) e carragena. Por último, para que o produto tenha maior durabilidade, entram em cena os aditivos, como sal, nitrito de sódio e fosfatos (conservantes péssimos à saúde).

Na primeira etapa de produção, as carnes e a gordura são moídas em um aparelho chamado “cutter” até formar uma massa bem fina, à qual serão acrescentados os outros ingredientes. Com tudo bem misturado, a massa vai se tornar um “embutido”. Ou seja, ela é colocada dentro de um envoltório de plástico, que vai dar o formato ao produto. A salsicha é, então, cozida em banho-maria até atingir 72º. Em seguida, o produto passa por um processo de resfriamento e é retirado das “tripas artificiais”. Nessa etapa, a salsicha pode receber um banho de corante para ficar com uma cor que seja atraente ao consumidor (mais produtos químicos!). Depois dessa etapa, o produto está pronto para ser embalado, distribuído  e consumido (para a infelicidade de sua saúde).

Resumindo: SALSICHA é praticamente uma “merda”, com valor nutricional ZERO!

Finalizo com um pergunta: Você comeria cocô?  EU NÃO!

NÃO CONSUMA! Sua saúde agradece!

#salsichanao #hotdogsemsalsicha #nutrilari  #porcariaalimentar #cocoalimentar

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Receita de Farinha de Cálcio

Essa receita é uma  boa opção para garantir a cota diária de cálcio! Aprenda a fazer sua  “farinha de cálcio”

Ingredientes:
-Triture 200 gramas de gergelim
-200 gramas de semente de girassol
-200 gramas de linhaça.

Preparo: Preaqueça o forno e leve a mistura para torrar no fogo baixo por 15 minutos. Guarde num vidro bem fechado e longe da luz.
Consuma  em sucos, iogurtes, vitaminas, sopas e saladas. *Obs.  A quantidade vai variar de pessoa para pessoa, consulte sua nutri para um acompanhamento personalizado.

Beijos, #nutrilari Farinha de cálcio - Cura